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Medicina de Família e Comunidade

DEFINIÇÃO - A Medicina de Família e Comunidade – MFC – é uma especialidade médica com foco privilegiado na Atenção Primária à Saúde. Cabe à MFC, partindo de um primeiro contato, cuidar de forma longitudinal, integral e coordenada, da saúde de uma pessoa, considerando seu contexto familiar e comunitário.

PRINCÍPIOS - Tendo como objeto a pessoa, a família e seu entorno, a MFC busca integrar os aspectos socioambientais, psicológicos e biológicos, na compreensão do processo saúde-adoecimento e no cuidado a ser ofertado, originando uma forma específica e resolutiva de responder às necessidades de atenção individual e coletiva.

A MFC NO MUNDO - Países como Portugal, Canadá, Inglaterra, Cuba e Holanda consideram e adotam o especialista em medicina de família e comunidade (com diferentes denominações) como o profissional de primeiro contato, com excelentes resultados. Na Espanha, 40% de todos os médicos do país são médicos de família, na Inglaterra 51%, no Canadá 55% e em Cuba 65%.

A MFC NO BRASIL - apesar de existir desde 1976 e ter sido uma das primeiras especialidades oficializadas pela Comissão Nacional de Residência Médica já em 1981 e pelo Conselho Federal de Medicina em 1986 (com o nome de Medicina Geral Comunitária, mudando para o atual em 2001), ela ficou muito tempo em posição marginal, só ganhando maior visibilidade após a expansão do Programa Saúde da Família.

A MFC portanto não é uma novidade no Brasil ou no mundo. Também não significa o simples retorno do “médico de família” antigo, desprovido de uma tecnologia específica ou mesmo dos avanços modernos da ciência.

 

PRINCIPAIS COMPETÊNCIAS CLÍNICAS DO MÉDICO DE FAMÍLIA:

- Cuidados preventivos – nas diferentes fases da vida.

- Cuidado de doenças comuns e freqüentes – agudas ou crônicas.

- Cuidado de queixas e sintomas inespecíficos

- Orientação à família

 

 Texto adaptado de documentos da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. 

 

 “ Não precisamos saber apenas que doença a pessoa tem, mas que pessoa tem essa doença.”  

 Willian Osler